Talytha Pugliesi: “Venci a depressão”

A modelo Talytha Pugliesi: ‘É preciso entrar em contato com a dor’ ./Instagram

Modelo conta como superou a doença


A modelo Talytha Pugliesi: ‘É preciso entrar em contato com a dor’ ./Instagram

Com desfiles para Fendi, Dior e Chanel no currículo, Talytha Pugliesi tem aliado a moda às artes cênicas. Tudo ia bem até ela cair em depressão, desencadeada pela morte de seu primeiro marido. Recuperada após um inverno de um ano e quatro meses, Talytha está em cartaz com duas peças em São Paulo: Alice no País das Maravilhas e Toda Saudade do Mundo.

O que ocorreu? Eu tomo remédio para melhorar o ânimo há nove anos, e com isso tudo estava bem. Conheci a depressão só quando meu primeiro marido morreu. Tinha vontade de ficar deitada o dia todo, além da dor física.

Como fez para superar? Remédio e terapia são fundamentais, mas ter espiritualidade foi decisivo. Estreitei minha relação com a natureza, escutei a mim mesma, olhei para o lado e enxerguei o que me deixava triste. O remédio pode anestesiar. É preciso entrar em contato com a dor. Mas essa doença ainda é tabu.

Por quê? Muita gente não quer ficar com alguém depressivo ao lado, deixa de convidar ou dar atenção. É uma doença comum, mas ninguém fala sobre ela.